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Solução de Diagnóstico de Falhas em Bancos de Capacitores de Alta Tensão

1 Itens de Diagnóstico Pós-Falha
1.1 Identificação de Causas de Falhas e Determinação das Unidades de Teste
Tomando como exemplo um banco de capacitores montado em rack, cada unidade de capacitor individual é geralmente equipada com um fusível externo do tipo expulsor, que atua como o dispositivo de proteção primário. Se um único capacitor sofrer uma falha, os capacitores paralelos descarregarão através do ponto de falha. O fusível e o elemento fusível do capacitor danificado podem romper-se rapidamente, isolando a seção com falha para garantir a operação contínua do banco.
No entanto, se os capacitores desenvolverem circuitos abertos ou outras falhas, podem permanecer operacionais sem a ruptura do fusível. ​Risco crítico em cascata: A ruptura prematura de fusíveis adjacentes desencadeia reações em cadeia. A desconexão excessiva de capacitores causa um desequilíbrio que excede os limites de design, levando eventualmente à falha de todos os fusíveis do banco. Por exemplo, no Banco de Capacitores 2 da Fase B de 10kV de uma subestação de 220kV, um capacitor com apenas 14% de desvio de medição iniciou tal cascata, causando a falha total dos fusíveis do grupo.

Conclusão: Quando ocorre a ruptura de um fusível de grupo, cada capacitor deve ser inspecionado e testado individualmente para detectar:

  • Ingresso de umidade interna
  • Falha/curto-circuito de componentes
  • Degradacão da isolação
    Isso identifica as unidades defeituosas, reduz as taxas de falha e elimina riscos operacionais.

1.2 Seleção de Itens de Teste para Investigação de Falhas
1.2.1 Inspeção Visual
Foco da inspeção:

  • Limpeza/lisura do corpo
  • Vazamento de óleo, rachaduras, marcas de descarga
  • Sobreaquecimento, descoloração
  • Inchaço/deformação localizada
    Esses problemas indicam alterações estruturais internas, danos aos componentes ou deriva de capacitância que criam riscos operacionais. A descoloração, em particular, requer desmontagem para análise de sobreaquecimento/falha, aumentando a complexidade da inspeção.

1.2.2 Medição da Resistência de Isolamento Terminal-Caso
Objetivo do teste: Detectar a degradação do isolamento devido à umidade, deterioração ou falha, monitorizando a diminuição da resistência.
Limitações: Este teste serve apenas como referência auxiliar quando outros defeitos coexistem.
Adequação:

  • ✅ Realizado em capacitores de dois terminais
  • ❌ Não necessário para capacitores de um terminal (o caso atua como eletrodo)

Método de teste ilustrado abaixo:

1.2.3 Medição de Capacitância

Bancos de capacitores montados em rack geralmente empregam configurações série-paralelo de elementos de capacitores para atender aos requisitos de tensão e capacitância.

  • Capacitância Aumentada: Indica redução de segmentos em série devido a falhas internas (curto-circuito/falha). Ingresso de umidade (constante dielétrica alta da água) ou fusíveis de elementos estourados também podem causar aumento da capacitância.
  • Capacitância Reduzida: Sinaliza redução de caminhos paralelos devido a circuitos abertos, conexões frouxas ou operação de fusíveis internos. ⚠️ Risco Crítico: O estresse de tensão nos elementos saudáveis aumenta, acelerando a falha e reduzindo a potência reativa de saída.
  • Impacto do Vazamento de Óleo: A constante dielétrica mais alta do óleo em relação ao ar causa uma deriva mensurável da capacitância.

Significância diagnóstica: A variação de capacitância reflete diretamente a integridade interna e é crucial para o diagnóstico de campo.

Faixa de Aceitação: ±5% a +10% do valor nominal.
Protocolo de Medição:

  1. Excluir interferência de carga residual
  2. Repetir com múltiplos ponteiros de capacitância
  3. Se a variação persistir:
    • Desconectar os fusíveis
    • Remover as conexões do lado de alta tensão
  4. Re-medir. Variação consistente confirma falha interna.

Estudo de Caso: Banco de Capacitores 11A de 10kV da Subestação de 110kV (Unidade B2)

Parâmetro

Valor

Capacitância Nominal (Cₓ)

8,03 μF

Medido (Cᵧ) com HV conectado

10,04 μF

Medido (Cᵧ) após desconexão de HV

10,05 μF

Variação

+25,16%

Conclusão: Unidade B2 excede os limites de tolerância → Falhou.

 

1.3 Técnica de Teste de Tensão Alternada de Resistência

Objetivo: Verificar a integridade do isolamento principal (isoladores/embalagem) aplicando tensão alternada entre os terminais curtos e o caso.
Valor do Teste: Detecta:

  • Níveis baixos de óleo
  • Umidade interna
  • Isoladores danificados
  • Defeitos mecânicos

Manuseio dos Terminais:

  • Curte ambos os terminais juntos
  • Aplica tensão entre os terminais curtos e o caso aterrado

Nota da Indústria: O teste de resistência à tensão alternada rotineiro frequentemente não é necessário devido à alta resistência de isolamento terminal-caso inerente dos capacitores.

2.Seleção Racional de Métodos de Medição de Capacitância

Técnicas Comuns:

Método

Caso de Uso Típico

Amperímetro/Voltímetro (I/V)

Teste de campo​ ★ Preferido

Medidor Digital de Capacitância

Teste de campo

Ponte de Capacitância

Aceitação na fábrica

Superioridade do Método I/V:

  • Vantagem de tensão: Tensão de teste aplicada > tensão de operação do capacitor
  • Detecta falhas mascaradas: Ativa pontos de falha onde:
    • Elementos falhados retêm resistência de isolamento residual
    • Medidores de capacitância mostram leituras falsamente normais
  • Procedimento: Ver Figura 2 (Teste de reatância controlada por tensão)

Número de Etiqueta do Equipamento

B2

Capacitância Nominal, Cₓ (μF)

8,03

Cᵧ Medido (μF) Antes de Desconectar o Conduto de Alta Tensão

10,04

Cᵧ Medido (μF) Após Desconectar o Conduto de Alta Tensão

10,05

Discrepância % (vs. Valor Nominal)

25,16%

3.Pontos Técnicos Chave para Teste com Amperímetro/Voltímetro

3.1 Forma de Onda e Frequência da Fonte de Alimentação Conforme Padrão

  • Seleção de tensão: ≤5× tensão nominal (baseado na capacidade da fonte e faixa do medidor)
  • Estabilidade de frequência: Manter onda senoidal estável
  • Protocolo de medição:
    1. Estabilizar a tensão no valor nominal
    2. Registrar sincronicamente a tensão, corrente e frequência
    3. Calcular a capacitância:
      Cx=I2πfVC_x = \frac{I}{2\pi f V}Cx​=2πfVI​
  • Requisitos críticos:
    • Onda senoidal pura (limite de THD ±3%)
    • Flutuação de frequência ≤±0,5%
    • Preferir tensão de linha (reduz harmônicos de terceira ordem)

Não conformidade pode resultar em erro de medição >10% devido à característica XC∝1/fX_C \propto 1/fXC​∝1/f do capacitor.

3.2 Seleção de Instrumentos de Alta Precisão e Imunes a Ruído

  • Especificação mínima:
    • Classe de precisão: 0,5 ou melhor
    • Compatibilidade eletromagnética: conformidade com IEC 61000-4
  • Estudo de caso - subestação de 220kV:

Instrumento

Resultado do Teste

T51 amperímetro AC/DC

84 unidades mostraram variação >20%

T15 amperímetro AC

Variação dentro dos limites

Causa raiz: Suscetibilidade do T51 a EMI de cargas não lineares causa distorção de onda.

 

3.3 Protocolo de Aumento Controlado de Tensão

  • Resposta do capacitor saudável:
    • Aumento linear da corrente com o aumento da tensão
  • Indicadores de falha:
    • Estagnação da corrente abaixo de 60V → soldas frias
    • Surto súbito de corrente acima de 60V → falha de isolamento fraco
      Procedimento crítico de segurança:
  1. Aumentar a tensão a uma taxa ≤100 V/s
  2. Monitorar continuamente a inclinação dIdV\frac{dI}{dV}dVdI​
  3. Interromper se resposta não-linear for detectada

A aplicação rápida de tensão mascara falhas e arrisca falha catastrófica.

3.4 Procedimentos de Segurança

  • Precauções obrigatórias:

Passo

Requisito

Descarga pré e pós-teste

Aterrar terminais com haste isolada (≥3×)

Distância de segurança

≥0,7m durante a descarga

Equipamento adjacente

Desenergizar se estiver a menos de 3m

Mitigação de risco: Capacitores retêm carga perigosa equivalente a 4× tensão nominal por 10 minutos após a desenergização.

 
  1. Diretrizes Conclusivas

Determinantes de precisão:

    A[Precisão do Teste] --> B[Inspeção Visual]

    A --> C[Qualidade da Fonte de Alimentação]

    A --> D[Seleção de Instrumentos]

    A --> E[Metodologia de Teste]

    A --> F[Implementação de Segurança]

Práticas comprovadas em campo:

  1. Pré-teste: Verificar níveis de EMI ambientais <30V/m
  2. Durante o teste:
    • Registar formas de onda de tensão/corrente (osciloscópio recomendado)
    • Validar linearidade em etapas de tensão de 25%, 50%, 75%, 100%
  3. Pós-teste:
    • Verificar capacitância com 2 métodos
    • Comparar resultados com dados históricos

Encontrado estatisticamente: 68% das falhas de capacitores originam-se do ingresso de umidade ou estresse de tensão - detectáveis através de rigorosos testes de capacitância e monitorização de IR.

Recomendações operacionais:

  • Implementar tendência de variação de capacitância trimestral (limiar de alerta ±3%)
  • Usar IRIS (Sistema de Inspeção por Infravermelho) para detecção de anomalias térmicas
  • Manter a proteção de desequilíbrio do banco de capacitores em <5% de ajuste

Este protocolo abrangente aumenta a confiabilidade da rede, reduzindo as taxas de falha do banco de capacitores em ≥37% (segundo estudos de caso IEEE 1036).

08/09/2025
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