Método de testes de temporização em dispositivos de comutação

Os testes de temporização têm o objetivo de determinar as durações para operações como abertura (tripping), fechamento, fechamento-abertura e reclosing. Essas medições de tempo são cruciais para garantir a operação segura e confiável dos disjuntores, sendo, portanto, um resultado-chave do projeto adequado de disjuntores.

Os tempos de contato principal são verificados após a produção, durante a comissionamento e enquanto o disjuntor está em serviço, como parte da manutenção periódica. Para realizar esses testes, dispositivos de teste de temporização precisam ser conectados tanto aos enrolamentos quanto aos contatos principais do disjuntor.

Os padrões da indústria definem o tempo de operação como o intervalo desde o momento em que o enrolamento é energizado até que os contatos principais se abram ou fechem. Um dispositivo típico de teste de temporização aplica uma tensão aos enrolamentos e utiliza um relógio interno para medir o tempo decorrido até que o estado dos contatos principais mude. Geralmente, há dois métodos principais empregados para detectar essa mudança de estado:

• Método de divisor de tensão: Este método mede a mudança na tensão.

• Método de limiar de resistência: Ele mede a mudança na resistência.

No entanto, esses dois métodos são inaplicáveis quando ambos os lados do disjuntor estão aterrados, pois a mudança de sinal torna-se indetectável nesses casos.

Há métodos alternativos de teste disponíveis:

• Medição de capacitância dinâmica (DCM)

• Medição por sensor de corrente (CSM)

A foto anexa ilustra uma conexão de teste de temporização para equipamentos de comutação (à esquerda) e curvas de tempo (à direita).