Como técnico de manutenção de primeira linha, lido diariamente com transformadores de corrente (TCs). Os TCs convertem correntes primárias de grande magnitude em correntes secundárias de baixa magnitude para proteção/medida de subestações/linhas, operando em série por longos períodos. No entanto, eles enfrentam falhas devido a problemas externos (cargas desequilibradas, fiação incorreta, etc.) e internos (defeitos de isolamento). Essas falhas, como circuitos abertos secundários ou quebra de isolamento, prejudicam a precisão da medição, a operação de proteção e a estabilidade da rede. Abaixo, compartilho insights obtidos na prática.
1. Estrutura do TC (Visão de Manutenção)
Um TC possui enrolamentos primário/secundário, um núcleo e isolamento (mergulhado em óleo, SF6, sólido). O primário é conectado em série com o circuito, enquanto o secundário se liga a instrumentos/reles. Ponto-chave: menos voltas no primário, mais no secundário, e operação normal quase em curto-circuito. Crítico: nunca abrir o circuito secundário; deve ser aterrado de forma confiável (já vi arcos perigosos devido a circuitos abertos).
2. Função & Princípio (Prático)
Os TCs reduzem grandes correntes para proteção/medida seguras através de indução eletromagnética, isolando tensões elevadas. Durante calibrações, verifico as relações de corrente primária-secundária para validar os TCs.
3. Classificação de Desempenho
(1) TCs Ópticos (OTA)
Baseados no efeito magneto-óptico de Faraday, usados em testes de rede. Sensíveis à temperatura, mas bons para campos magnéticos fortes.
(2) TCs de Baixa Potência
Com núcleos de liga microcristalina, oferecem amplas faixas lineares, baixas perdas e alta precisão para grandes correntes, ideais para medições industriais.
(3) TCs de Núcleo Aéreo
Sem núcleo de ferro, evitando saturação magnética. Populares em proteção de reles, devido à forte resistência a interferências, adequados para ambientes complexos.
4. Causas de Falhas (Experiência em Campo)
(1) Quebra Térmica do Isolamento
TCs de alta tensão geram calor/perdas dielétricas. Isolamento defeituoso (por exemplo, envoltório irregular) causa superaquecimento e quebra, comum em equipamentos antigos.
(2) Descarga Parcial
A capacitância normal de TCs distribui-se uniformemente, mas fabricação/padrão estrutural pobres (por exemplo, telas mal alinhadas) causam campos locais altos. Descargas não resolvidas levam a falhas de capacitores.
(3) Carga Secundária Excessiva
Cargas pesadas em sistemas de 220 kV aumentam a tensão/corrente secundária, causando erros. Falhas podem saturar núcleos, fazendo reles operarem incorretamente. Circuitos secundários abertos (por exemplo, fios soltos) criam altas tensões, risco!
5. Resposta a Falhas
(1) Seguir Regras Operacionais
(2) Tratamento de Emergência (Segurança Primeiro)
Desligar Energia: Cortar imediatamente a energia por segurança.
Inspeção do Circuito Secundário: Verificar circuitos abertos, minimizar a corrente primária, usar equipamentos de isolamento e seguir diagramas.
Para circuitos secundários abertos:
(3) Técnicas de Detecção
Conclusão
Os TCs são vitais para a confiabilidade da rede. Dominar sua estrutura, princípios e tratamento de falhas garante estabilidade. Seguir diretrizes, usar ferramentas de detecção e agir em emergências minimiza falhas, garantindo uma rede mais segura.